segunda-feira, 19 de abril de 2010

ADEUS TAMBÉM ,UAI...


Olá, Senhor Carlos Soares. O senhor me criou e agora diz que vai embora? E como eu faço? Quem vai me contar estorinhas do Mickey e Pateta? Quem vai brincar comigo de Peter Pan? De amigo invisível? De Debby&Loyd? Quem vai me ensinar a gostar da professora? Quem vai me ensinar a gostar de poesia? Quem vai contar os casos engraçados? E os casos de luta, de lição de vida? Quem vai me contar? Quem vai me ensinar a valorizar a infância? A mãe, o pai, os amigos? Quem vai me falar de saudade? De Deus. Quem vai continuar me dizendo que temos que ser heróis de nós mesmos? Que devemos buscar a força interior. Quem vai me ensinar a brincar de passarinho? Entender as fases da lua e das pessoas? Respeitar a natureza, os bichos? Quem vai me ensinar sobre felicidade, sobre utopia, sobre realidade? Brincar de ciranda? Quem vai me dizer que amanhã é um novo dia? E agora... como vou poder viajar na poesilândia se o senhor se for?

Pôxa, o senhor mesmo disse... “eu nunca digo adeus”. Cadê a Fênix que o senhor tinha no peito? Ah, senhor Carlos, não sou mais um menino feliz. Se o senhor não está mais aqui, eu também vou me embora, porque o senhor está me fazendo chorar e a gente não combinou isso. Parei de brincar. Adeus também.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

MIMO DE CHRIS AMAQ








Obrigado chris. Seu blog faz bem ao coração sim. Beijos

sábado, 10 de abril de 2010

VOCÊ, EU E A POESIA



Nove meses se passaram, e ele já tinha cabecinha de poeta,
Já imaginava o mundo lá fora, colorido, brilhante, queria sair
Nasceu esse menino, sorridente, branquinho, parecendo mais um anjinho
Com seus cabelinhos enroladinhos e da cor de mel,
Cada vez mais crescendo e descobrindo um mundo gigante,
Via de tudo, de anjos, santos e ficava deslumbrado com a beleza do mundo .
Para ele, tudo era uma linda poesia, do pôr-do-sol à lua de todos.
Eram cachoeiras, passarinhos, diamantes, era um menino diferente,
Esse menino poeta um dia ficou triste, mas lá no fim do túnel,
uma luz avistou: Que luz é essa? Era Fênix renascendo
Suas noites não seriam nunca mais metades, era um Ícaro moderno
Um anjo o havia salvado, um anjo sem rosto? Não, uma menina flor
Então ele, apaixonado pela sua timidez, disse-lhe: Muito prazer, meu nome é poesia
Com certas palavras, o menino aprendiz foi conquistando seu amor
Disse, vamos brincar? Vamos dançar? No meu quarto colorido?
Prefere vinho ou champanhe? Nessa noite a estrela brilhou
E ele me fez um poema noturno, admirando a lua de fases, de todos.
No novo dia, com a cuca fresca, colorida, observou um lindo arco-íris.
Chamou a menina, vem meu bem querer e nascia um amor de primavera,
um amor perfeito, dizia-me, “você é minha mulher estrela. Cuide de mim”.
E ela cuidou, então um mais um é um mesmo, pra você ser mais feliz
Daí surgiu uma grande sintonia entre eles. Ele não para de dizer.”Ela me ama, eu a amo”.
O menino poeta nunca mais chorou, tornou-se um menino feliz.
Um beija-flor para sua menina flor.




Vejam o que Anita fez para mim utilizando só títulos de minhas poesias. Ficou lindo, né? Menina inteligente e sensível essa. O que o amor não faz? A musa vira poeta e dá ele um presente desses. Adorei, meu amor. Te amo.Beijos